Exportação de Calçados: Saiba mais
Em nosso artigo de hoje falaremos sobre as exportações brasileiras de Calçados.
No ano de 2019 as exportações de calçados somaram uma receita de US$ 967 milhões, conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Vamos conhecer melhor estes números e saber de para onde vão os calçados produzidos no Brasil e de quais estados normalmente eles saem.
Vem comigo! 😉
Exportação de Calçados
As exportações brasileiras de calçados no ano de 2019 correspondeu a uma receita de US$ 967 milhões tiveram uma queda de 0,9% se comparadas ao ano de 2018. Foram mais de 114 milhões de pares de calçados exportados no ano.
Apenas em Dezembro houve o embarque de 10,35 milhões de pares de calçados, uma queda de 21% em relação ao mesmo mês de 2018. Em valor, houve redução de 17,2%, para US$ 80,73 milhões.
Para Onde vai as Exportações de Calçados do Brasil
Vejamos agora principais destinos da calçados no ano de 2019:
País de destino |
Valor FOB US$ |
|
1º | Estado Unidos | 198,96 milhões |
2º | Argentina | 104,94 milhões |
3º | França | 60,49 milhões |
4º | Bolívia | 45,46 milhões |
5º | Paraguai | 40,96 milhões |
6º | Colômbia | 37,86 milhões |
7º | Chile | 37,63 milhões |
8º | Peru | 35,98 milhões |
9º | Equador | 35,71 milhões |
10º | Reino Unido | 24,53 milhões |
Podemos ver que o principal destino dos calçados produzidos pelo Brasil foi sobretudo os Estados Unidos e representou 20% de todos os destinos, seguido da Argentina representando 11%.
Os estados Brasileiros que mais exportam o produto são: Rio Grande do Sul, Ceará, São Paulo e Paraíba. O Rio Grande do Sul se destacou exportando US$ 448,35 milhões em valor FOB.
História da indústria de Calçados Brasileira
A indústria calçadista brasileira iniciou suas atividades nas últimas décadas do século XIX, especialmente após a Guerra do Paraguai. Em sua formação foi decisiva a contribuição dos imigrantes alemães e italianos estabelecidos no sul e no sudeste do país.
A chegada dos imigrantes alemães, instalados no Vale do Rio dos Sinos, em 1824, é considerada o capítulo inicial da história. Hábeis no artesanato de couro, os imigrantes começaram então a produzir em escala industrial seus calçados em meio a outros produtos, em especial arreios de montaria para o exército.
Outro capítulo importante se desdobra em São Paulo, por volta de 1850, com a chegada de imigrantes italianos ao oeste paulista, que aproveitaram a expansão do café e fixam moradia em Franca, logo desenvolvendo sua habilidade na produção calçadista.
A maior concentração de curtumes ocorreu entretanto na região do Vale dos Sinos (RS). Outra região de destaque da indústria foi a da cidade de Franca (SP). Em ambos os locais, muitos curtumes aproveitavam a grande oferta de matéria-prima, o couro cru.
Os avanços tecnológicos importados da Europa no final do século XIX, transformaram a produção de calçados, que sofreria contudo uma transição, passando de um empreendimento basicamente artesanal para uma atividade fabril.
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