Saiba mais sobre a exportação de Celulose

Atualizado em: por Leandro Sprenger.

A gente já falou de alguns produtos brasileiros famosos pela sua produção, como o milho e a soja, pois hoje vamos falar de mais um destes produtos que é a Celulose.

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A Celulose já apareceu em alguns dos nossos artigos aqui do blog por ser um dos principais produtos exportados do nosso país.

A Celulose é encontrada todavia em árvores e por isso é usada principalmente na fabricação do papel. 

Vem comigo e vamos conhecer mais um pouco do assunto da exportação de celulose. 😉

Exportação de Celulose

Exportação de Celulose no Brasil

As exportações de produtos florestais somaram então US$ 5,6 bilhões no primeiro semestre de 2019, com alta de 2,9% frente ao mesmo período do anterior. Em valores, entre janeiro e junho de 2019 as exportações de celulose cresceram então 3,1%, as de papel aumentaram 4,1% e às painéis de madeira diminuíram 8,8%.

A Exportação de celulose para China em 2019 - o mais importante destino do setor de celulose brasileiro totalizou US$ 3,3 bilhões (Valor FOB).

Todos os dados aqui usados tem por base o site Comexstat e são do período de janeiro a dezembro de 2019.

Para Onde vai as Exportações de Celulose do Brasil:

Vejamos agora principais destinos da celulose no ano de 2019:

 

País de destino

Valor FOB US$

China3,3 Bilhões 
Estados Unidos1,19 Bilhão 
Países baixos640,9 Milhões 
Itália 626,43 Milhões 
Japão182,79 Milhões 
Alemanha182,03 Milhões 
França178,15 Milhões 
Espanha159,79 Milhões 

Fonte: Comexstat no período de Janeiro a Dezembro de 2019

História da Celulose no Brasil

O setor de celulose brasileiro vem, todavia, se destacando mundialmente, especialmente nas últimas três décadas que foi quando o uso de papel ficou maior. Em 2012, o País ocupou então as primeiras posições em volume produzido e exportado. Com a concretização de novos grandes projetos no setor, a capacidade produtiva brasileira irá elevar-se significativamente.

O uso da Celulose

Conforme o tipo de papel a ser produzido, a celulose é submetida a tratamentos especiais, antes de ser processada na fábrica de papel. Quando se destina à escrita, por exemplo, precisa ter um padrão específico, capaz de ser absorvente e áspera o suficiente para o uso de lápis e caneta. No caso das embalagens, os principais objetivos são rigidez e resistência.

A celulose chega à fábrica de papel em placas. Depois, é então misturada à água em equipamentos chamados hidrapulper semelhantes a liquidificadores gigantes para a formação de uma massa e segue a partir daí para a fabricação do produto ao qual se destina.

Mas o uso não fica restrito apenas ao papel, também é usada na fabricação de certos tipos de plásticos, vernizes, filmes, seda artificial e diversos produtos químicos.

Qual o futuro da Celulose no Brasil

O cenário global tem sido positivo para o setor de celulose no Brasil. Segundo levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), as exportações do setor aumentaram todavia 10,7% em 2018, atingindo 15,8 milhões de toneladas fabricadas. E a expectativa é que o mercado continue então crescendo nos próximos anos. Projetos que visam então à ampliação de plantios, de fábricas e novas unidades são da ordem de 14 bilhões até 2021.

Dados Estatísticos de 2021: Exportação e Importação

Em  2021 (até o mês de Novembro), o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8. 

Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.

O produto mais importado no ano de 2021 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.

Quanto ao produto mais exportado no ano foi  “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.

E aí, gostou deste artigo sobre a exportação de celulose e para onde é exportada a celulose? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉

Leandro Sprenger
Leandro Sprenger

Empreendedor, Apaixonado por Tecnologia, Especialista em TI para Comércio Exterior e responsável pela criação de diversos sistemas de BI para Comex por mais de 15 anos. Co-criador da Plataforma de Ensino SimulaComex e do Sistema FComex.

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