Um navio cargueiro dos Estados Unidos foi atingido por um míssil nesta segunda-feira (15) no sudeste do porto de Aden, no Iêmen. 

O projétil foi lançado pelos huthis, provenientes do Iêmen, apenas um dia após o grupo rebelde ter atacado um destróier norte-americano no Mar Vermelho. 

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Ataque ao navio cargueiro americano no Iêmen

Esse ataque ocorre dois dias após a promessa de retaliação feita pelos Houthis, em resposta a um bombardeio realizado contra uma instalação de radar controlada por eles.

Devido ao impacto, a embarcação sofreu danos limitados no porão de carga, porém encontra-se estável e se afastando da região. Todos os tripulantes a bordo estão ilesos, conforme comunicado oficial.

A Agência de Segurança Marítima do Reino Unido (UKMTO) foi informada sobre o incidente. A Eagle Bulk Shipping assegurou estar em contato próximo com todas as autoridades pertinentes.

A agência de segurança marítima recomendou que as embarcações transitem com cautela e relatem qualquer atividade suspeita à UKMTO.

Até o momento, os Houthis não assumiram oficialmente a responsabilidade pelo ataque à Gibraltar Eagle nesta segunda-feira.

Após os ataques conduzidos pelos EUA na quinta-feira (11) contra quase 30 pontos no território controlado pelos Houthis no Iêmen, utilizando mais de 150 munições guiadas de precisão, a administração Biden reiterou o compromisso de defender os interesses e bens dos Estados Unidos na região.

Operação realizada com Reino Unido

A operação foi realizada em parceria com o Reino Unido, contando com o apoio de Canadá, Austrália, Bahrein e Holanda.

Os EUA tentaram justificar seus ataques como último recurso, após reiterados avisos aos Houthis, buscando evitar uma nova escalada.

"Estaremos totalmente preparados para nos defender e proteger o transporte marítimo, se necessário", alertou John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional, na sexta-feira (12).

Na noite de sexta, os EUA realizaram novos ataques, com alcance significativamente menor, direcionados a um radar utilizado pelos Houthis, conforme informou uma autoridade norte-americana.

Os Houthis prometeram retaliar, enfatizando que qualquer ponto de interesse dos EUA ou do Reino Unido seria considerado um "alvo legítimo".

Também na sexta-feira, Yahya Sare’e, porta-voz militar dos rebeldes Houthis, afirmou que continuarão a atacar navios comerciais no Mar Vermelho.

Os rebeldes já realizaram cerca de 30 ataques contra rotas marítimas internacionais desde meados de novembro do ano passado, obrigando diversas das principais companhias marítimas do mundo a evitar o Mar Vermelho, uma das vias navegáveis mais cruciais globalmente.

Na manhã de segunda-feira, os Houthis tentaram lançar um míssil balístico antinavio, que, contudo, falhou durante o voo e caiu no Iêmen, conforme relato do Comando Central.

O grupo de segurança marítima Ambrey, sediado no Reino Unido, reportou que três mísseis foram lançados em direção ao Mar Vermelho na segunda-feira. Dois destes mísseis não atingiram o mar, enquanto o terceiro atingiu uma embarcação de propriedade e operação dos EUA.

A Ambrey avaliou que o navio não possuía vínculos com Israel, considerando que o ataque visava os interesses dos EUA em resposta aos recentes ataques às posições militares dos Houthis.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

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