O mandatário norte-americano, Donald Trump, encerrou finalmente a expectativa em torno das tarifas que seriam aplicadas aos países interessados em comercializar com os Estados Unidos.

Na prática, os encargos adicionais elevaram a média tarifária de 2,4% para 18,3%, conforme levantamento do Yale Budget Lab. Ainda assim, 41% dos produtos adquiridos do exterior pelos EUA permanecem sem definição contratual.

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Confira os seguintes tópicos:

• Tarifaço de Trump: impacto nas importações em outros países
• Consequências econômicas do tarifaço de Trump
• Importações dos Estados Unidos
• O que é o Novo Processo de Importação (NPI)
• O que é o Siscomex?
• Comércio Exterior o que é?
• O que é Logística Internacional?

Bora lá? 😉


Tarifaço de Trump: impacto nas importações em outros países

Esse percentual corresponde à participação das exportações de México, Canadá e China no volume de importações americanas. Em 2024, os Estados Unidos compraram desses três parceiros comerciais um total de US$ 1,2 trilhão.

Essas nações, que ocupam posições de destaque nas trocas comerciais com os EUA, alimentaram a maior parte da retórica sobre o desequilíbrio na balança comercial destacada por Trump. No ano anterior, o saldo negativo registrado exclusivamente com esses países somou US$ 530 bilhões.

México e Canadá integram um tratado de livre-comércio com os EUA, o USMCA, que prevê isenção de tarifas sobre mercadorias transacionadas dentro do acordo.

Trump anunciou uma nova prorrogação de 90 dias nas tratativas comerciais com o México.

Com relação ao Canadá, que passou a sofrer uma tarifa de 35% imposta pelos EUA a partir de 1º de agosto, as tensões aumentaram após o governo liderado pelo premiê Mark Carney adotar uma política internacional mais autônoma, declarando seu reconhecimento ao Estado da Palestina. A previsão é de que essa posição canadense possa ser momentaneamente suspensa.

Canadá e México foram tratados de formas diferentes. Trump revelou uma nova pausa nos aumentos tarifários direcionados ao México, segundo observou um professor universitário. Por outro lado, determinou a elevação para 35% das tarifas incidentes sobre produtos canadenses que não se enquadram nas diretrizes do acordo USMCA.

Atualmente, a maioria dos itens de maior valor enviados pelo Canadá já é comercializada por companhias adaptadas às exigências do tratado.

De acordo com analistas, tendo em vista as cadeias produtivas já consolidadas, tributos mais elevados podem afetar consideravelmente os custos operacionais das empresas americanas, comprometendo sua capacidade de competir e impactando também os eleitores.

É plausível imaginar um contexto em que companhias dos EUA, fortemente integradas a essas cadeias globais, acabem arcando com encargos superiores aos de rivais estrangeiros sujeitos apenas à tarifa básica de 15%.

No total, 66 países foram classificados em categorias tarifárias de 15% ou mais, sendo o Brasil um dos destaques. Embora tecnicamente incluído na faixa de 10%, o país enfrentou um acréscimo de 40% por determinação separada, ainda que vários produtos tenham sido contemplados com isenções específicas.

Canadá e México receberam abordagens distintas: os itens canadenses fora do escopo do USMCA passaram a sofrer incidência de 35%, enquanto o México obteve nova extensão de 90 dias sem modificações nas tarifas.

Mesmo países do Sudeste Asiático, que conseguiram atenuar os aumentos tarifários, seguem sob vigilância rigorosa a fim de evitar que produtos chineses entrem no mercado via reexportações. A ordem executiva, contudo, não define critérios claros para futuras reavaliações dessas taxas, perpetuando um ambiente de instabilidade normativa.

Diante da indefinição em torno das tarifas aplicadas à China e à Índia, e frente à pressão sobre os países da ASEAN para que não sirvam de rota alternativa a mercadorias chinesas, o resultado provável será uma redução drástica nos incentivos à transferência de fábricas para fora do território chinês, onde já existe uma infraestrutura completa de fornecedores que precisaria ser reconstruída do zero em outro local.

Consequências econômicas do tarifaço de Trump

As consequências econômicas e políticas dessas medidas ainda são incertas. Caso os mercados reajam de forma neutra e os impactos sobre a inflação não afetem a opinião da população, há possibilidade de que essas tarifas se tornem permanentes após o pleito legislativo.

Uma análise da trajetória das tarifas dos EUA, desde o início dos anos 1800, mostra que elevações tarifárias, quando perduram por mais de dois anos, tendem a permanecer em vigor por longos períodos.

Em termos práticos, o intervalo entre o momento atual e os seis meses posteriores às eleições parlamentares nos EUA será decisivo. Por esse motivo, muitos seguem questionando o real comprometimento de Trump com a manutenção de taxas mais elevadas sobre importações.

Importações dos Estados Unidos

Segundo levantamentos realizados pelo Comex Stat, em 2025, os principais produtos brasileiros importados de Estados Unidos são:

Fonte: ComexStat — Dados do Ano de 2025.

O que é o Novo Processo de Importação (NPI)

O Novo Processo de Importação, ou simplesmente NPI é o Projeto do Governo de reestruturação, simplificação e desburocratização das Importações Brasileiras. O Portal Siscomex é um dos instrumentos do NPI, no qual temos uma reestruturação de documentos eletrônicos tais como: a DUIMP, o Catálogo de Produtos, LPCO e outros.

👉 Mas não ficando só nisso, e passando também por mapeamento, reestruturação de normas, processos e legislações.

O que é o Siscomex?

O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.

O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.

Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

O que é Logística Internacional?

Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

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