As exportações de veículos de energia nova (NEVs) da China tiveram um crescimento impressionante de 89,4% no comparativo com o ano anterior, alcançando 1,76 milhão de unidades entre janeiro e setembro de 2025. A BYD, principal protagonista nesse avanço, foi responsável por cerca de 40% do total.

Especializada em carros totalmente elétricos, a empresa expandiu sua presença internacional de forma acelerada. Suas vendas para o exterior aumentaram 130%, atingindo 705 mil unidades no mesmo período, o que a catapultou da sexta para a segunda posição entre as maiores exportadoras de automóveis do país, conforme os dados da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, divulgados em 14 de outubro de 2025.

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Confira os seguintes tópicos:

• O impacto do crescimento dos NEVs nas exportações totais
• BYD e Chery: duas gigantes na expansão global
• Novas regulamentações para exportações de carros elétricos
• Perspectivas futuras e desafios do setor automotivo
• Novo Processo de Exportação: o que é?
• O que é o Siscomex?
• Comércio Exterior o que é?
• O que é Logística Internacional?

Bora lá? 😉


O impacto do crescimento dos NEVs nas exportações totais

Esse boom nos veículos elétricos impulsionou o número total de carros exportados pela China para 4,95 milhões de unidades de janeiro a setembro, um aumento de 14,8% em relação ao ano passado. Somente em setembro, as fabricantes chinesas enviaram ao exterior 652 mil veículos, o que representa uma alta de 21% em comparação com o mesmo mês de 2024. Deste total, 222 mil eram carros elétricos, quase o dobro da quantidade exportada no ano anterior.

Esse salto nas exportações reflete um desafio ainda maior: a concorrência interna crescente e a significativa ociosidade das fábricas. Com a utilização das unidades produtivas na China continental pouco acima dos 50%, bem abaixo da média global de mais de 70%, as montadoras chinesas estão cada vez mais se voltando para mercados internacionais, buscando aliviar o excesso de capacidade interna.

Porém, com o aumento das tensões comerciais, muitas dessas empresas estão se transferindo para a produção em outros países para garantir um crescimento a longo prazo.

BYD e Chery: duas gigantes na expansão global

Embora a BYD tenha dominado as exportações de NEVs, a Chery continua sendo a maior exportadora de veículos da China em todas as categorias. A empresa exportou 936 mil carros nos primeiros nove meses de 2025, um aumento de 12,9%, o que representou 18,9% do total de exportações chinesas no setor automobilístico. Em setembro, a Chery enviou 141 mil unidades para o exterior, consolidando sua liderança. Em segundo lugar, a SAIC Motor Corp. Ltd. exportou 91 mil veículos, seguida pela BYD com 71 mil.

À medida que as fabricantes chinesas ampliam suas operações no exterior, o governo de Pequim está adotando medidas para evitar uma competição desordenada que possa prejudicar a imagem do setor.

Um executivo internacional da indústria automotiva já havia alertado que os mercados globais são sensíveis a possíveis disputas de preços entre as empresas.

Novas regulamentações para exportações de carros elétricos

Em 26 de setembro, quatro agências governamentais da China, incluindo o Ministério do Comércio e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, anunciaram a criação de um sistema de licenciamento para exportação de carros de passageiros totalmente elétricos, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026. Para serem autorizadas a exportar, as montadoras precisarão figurar em uma lista de aprovados, possuir certificações nacionais válidas e demonstrar capacidade de atender aos consumidores em seus mercados de destino.

Empresas que não possuam redes de assistência fora da China serão proibidas de exportar de forma independente ou de autorizar exportações. Sun Xiaohong, secretária-geral de um comitê da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Produtos de Máquinas e Eletrônicos, destacou que os carros elétricos representaram 28,1% das exportações automotivas da China nos primeiros oito meses de 2025.

Ela afirmou ainda que a falta de regulamentação cria um vácuo que coloca em risco o desenvolvimento da indústria e os direitos dos consumidores internacionais.

Perspectivas futuras e desafios do setor automotivo

De acordo com um analista do setor, as exportações de veículos da China provavelmente enfrentarão barreiras comerciais mais rigorosas no longo prazo, o que pode reduzir o ritmo de crescimento atual. Ele prevê que, para superar esses desafios, as montadoras chinesas aumentarão a produção em outros países nos próximos anos. A BYD, por exemplo, já está investindo em fábricas na Hungria, Turquia, Uzbequistão, Brasil, Tailândia, Camboja e Malásia, sendo que as operações no Brasil, Tailândia e Uzbequistão já estão em andamento.

À medida que mais fábricas estrangeiras entram em operação, o analista acredita que o volume de exportações da China poderá diminuir. "Para resolver a ociosidade interna das fábricas, o essencial é estimular a demanda interna e facilitar a consolidação ordenada da indústria", conclui.

Novo Processo de Exportação: o que é?

Atualmente, existem diferentes frentes de trabalho dentro do Programa Portal Único, envolvendo todo o governo brasileiro e contando com apoio e participação do setor privado. 

Dentre essas iniciativas, merece destaque o desenvolvimento do Novo Processo de Exportação, concluído em 2016. Esse trabalho engloba o mapeamento dos processos atuais de exportação e a identificação de necessidades dos intervenientes públicos e privados para a criação de um fluxo contínuo de informações por meio do Portal Único.

Ou seja, podemos concluir que o Novo Processo de Exportação (NPE) promove um fluxo de informações mais eficiente e integração entre os intervenientes do comércio exterior públicos e privados. 

Sua implementação se deu junto ao Portal Único do Comércio Exterior, Siscomex, pela Receita Federal Brasileira em conjunto ao SECEX e desde então vem otimizando os processos de comércio exterior, seja diminuindo o tempo necessário entre as etapas, como também reduzindo custos inerentes às operações, o que aumenta a competitividade brasileira frente ao mercado externo.

O que é o Siscomex?

O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.

O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.

Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

O que é Logística Internacional?

Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

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