por Leandro Sprenger
Indústria chinesa enfrenta retração em outubro com queda nas encomendas de exportação: saiba mais
A produção industrial da China registrou retração pelo sétimo mês seguido em outubro, pressionada por uma redução nas novas encomendas de exportação.
O impulso obtido nos meses anteriores, quando empresas anteciparam pedidos para contornar as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. finalmente perdeu força.
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Confira os seguintes tópicos:
- Índice de atividade aponta enfraquecimento
- Tentativas de compensar a fraqueza da demanda interna
- Fábricas buscam novos mercados, mas com margens menores
- Especialistas demonstram surpresa com o recuo
- Impacto no crescimento e no PIB
- Serviços mostram leve melhora, mas construção desacelera
- Perspectivas para os próximos meses
- Acordo entre Trump e Xi Jinping traz alívio moderado
- Governo chinês sob pressão por soluções sustentáveis
- Principais produtos importados da China pelo Brasil
- O que é o Siscomex?
- Comércio Exterior o que é?
- O que é Logística Internacional?
Bora lá? 😉
Índice de atividade aponta enfraquecimento
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial caiu para 49,0 em outubro, abaixo dos 49,8 de setembro, atingindo o nível mais baixo em seis meses, de acordo com dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.
O indicador permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa expansão de contração, e também ficou aquém da estimativa de 49,6 apurada em pesquisa da Reuters.
Tentativas de compensar a fraqueza da demanda interna
O governo chinês havia apostado que as empresas acelerariam os embarques para os EUA antes da aplicação de tarifas mais altas sobre produtos chineses nos três primeiros trimestres de 2025. A intenção era amortecer o impacto da demanda doméstica enfraquecida.
Contudo, especialistas advertiram que essa medida não seria sustentável, pois significaria adiantar crescimento futuro apenas para manter a aparência de estabilidade na segunda maior economia do planeta.
Fábricas buscam novos mercados, mas com margens menores
Diante das dificuldades, empresários chineses intensificaram os esforços para ampliar a clientela na Europa, América Latina, Oriente Médio e África.
No entanto, muitos têm vendido com margens cada vez menores, sem encontrar mercados capazes de substituir os cerca de US$ 400 bilhões em produtos que antes eram absorvidos pelos Estados Unidos.
Especialistas demonstram surpresa com o recuo
“Esperávamos um estímulo mais robusto no quarto trimestre, impulsionado por novos investimentos e emissões de títulos governamentais, então a queda do PMI neste mês foi um pouco surpreendente”, afirmou Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.
“As exportações parecem ter sido o principal entrave no período, talvez refletindo o fim da antecipação anterior dos pedidos”, completou o especialista.
Impacto no crescimento e no PIB
De acordo com analistas, a perda de participação no mercado norte-americano reduziu o crescimento das exportações em cerca de 2 pontos percentuais, o que representa aproximadamente 0,3% do PIB.
Serviços mostram leve melhora, mas construção desacelera
O PMI do setor não manufatureiro apresentou leve alta, passando de 50,0 em setembro para 50,1 em outubro. O desempenho foi sustentado por um avanço nos serviços, cuja pontuação subiu de 50,1 para 50,2, enquanto o segmento da construção teve queda de 49,3 para 49,1 no mesmo período.
Perspectivas para os próximos meses
“Parte dessa fraqueza pode se reverter a curto prazo, mas é provável que qualquer benefício obtido com o novo acordo comercial entre EUA e China seja limitado, e que os desafios ao crescimento continuem”, avaliou Zichun Huang, economista da Capital Economics para a China.
Acordo entre Trump e Xi Jinping traz alívio moderado
Na quinta-feira, Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping chegaram a um entendimento para reduzir as tensões comerciais, incluindo o adiamento de tarifas por um ano. Mesmo assim, o pacto não resolve as divergências estruturais entre as duas potências.
Governo chinês sob pressão por soluções sustentáveis
Com isso, aumenta a pressão sobre as autoridades chinesas para encontrar formas de estimular uma recuperação econômica sólida, conter a desvalorização do setor imobiliário e fortalecer as parcerias comerciais internacionais.
Principais produtos importados da China pelo Brasil
Confira a lista dos principais produtos que o Brasil importa da China.
- Equipamentos de telecomunicações
- Válvulas e tubos termiônicas
- Compostos organo-inorgânicos
- Demais produtos - Indústria de Transformação
- Adubos ou fertilizantes
- Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários
- Máquinas e aparelhos elétricos
- Peças e acessórios para escritório
- Aparelhos elétricos para ligação
- Máquinas de energia elétrica
- Produtos laminados planos de ferro ou aço
- Inseticidas, formicidas, herbicidas e produtos semelhantes
- Equipamentos elétricos
- Partes e acessórios de veículos automotivos
- Geradores elétricos giratórios
É claro que o Brasil importa muitos outros produtos vindos da China, alguns mais conhecidos como roupas e eletrônicos, mas conforme dados da ComexStat, os produtos listados acima foram os mais importados.
O que é o Siscomex?
O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.
O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.
Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.
Comércio Exterior o que é?
Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.
O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.
Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.
O que é Logística Internacional?
Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.
A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.
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O Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior.
O Novo Processo de Exportação é uma das mudanças mais importantes implementadas pelo Portal Único Siscomex e principal iniciativa governamental de desburocratização e facilitação do comércio exterior brasileiro.
A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.
Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles, engloba uma série de procedimentos.
