No artigo de hoje, nós vamos entender mais a respeito do recorde nas exportações de soja do Brasil impulsionado pela demanda chinesa.

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Confira os seguintes tópicos:

• Recorde nas exportações de soja
• Superando expectativas e recordes anteriores
• China: o principal destino das exportações brasileiras
• Projeções de exportação para o restante do ano
• Milho e farelo de soja: desempenho sólido no mercado global
• O Brasil sente os benefícios da demanda externa
• Novo Processo de Exportação: o que é?
• O que é o Siscomex?
• Comércio Exterior o que é?
• O que é Logística Internacional?

Bora lá? 😉


Recorde nas exportações de soja

O Brasil alcançou um marco impressionante nas exportações de soja, com estimativas que apontam para 102,2 milhões de toneladas enviadas ao exterior entre janeiro e outubro deste ano. Esse número ultrapassa os totais registrados em 2023 e 2024, quando o país também atingiu seus recordes anuais.

A alta demanda da China é um fator crucial para esse crescimento, conforme relatado nesta quarta-feira (8) pela Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais).

Superando expectativas e recordes anteriores

Em 2024, apesar dos desafios climáticos que afetaram a safra de soja, o Brasil exportou 97,3 milhões de toneladas. No ano anterior, o recorde foi de 101,3 milhões de toneladas, também impulsionado pela forte procura chinesa. O Brasil, sendo o maior produtor e exportador mundial da oleaginosa, manteve sua posição de liderança no mercado global.

Além de colher uma safra histórica em 2025, superior a 170 milhões de toneladas, o Brasil se beneficiou de uma demanda adicional vinda da China, que tem se afastado das negociações com os Estados Unidos devido às tensões comerciais. Essa situação beneficiou os produtores brasileiros, já que os EUA competem diretamente com o Brasil no mercado de soja.

China: o principal destino das exportações brasileiras

A China continua a ser o principal importador de soja brasileira, com destaque para o mês de setembro, quando o país adquiriu 6,5 milhões de toneladas, representando 93% das exportações totais do Brasil.

Esse número reflete uma participação histórica e elevada da China nas exportações de soja do Brasil. Em média, entre 2021 e 2024, a China foi responsável por 74% das exportações de soja brasileiras, com a fatia subindo para 79,9% em 2025, conforme dados da Anec. Em 2024, essa participação foi de 76%, demonstrando um crescente alinhamento entre os dois países.

Embora a participação chinesa tenha registrado uma ligeira queda em relação ao auge de 2018, quando atingiu 80,55%, a China continua sendo o motor das exportações de soja. Em 2018, essa alta foi consequência da guerra comercial travada durante o primeiro mandato de Donald Trump, que afetou diretamente o mercado internacional.

Projeções de exportação para o restante do ano

O relatório mais recente da Anec, referente ao mês de outubro, prevê que as exportações de soja do Brasil alcancem 7,12 milhões de toneladas, um aumento de quase 2,7 milhões de toneladas em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A previsão para o total anual de exportações é de 110 milhões de toneladas, com uma expectativa de embarques adicionais de 8 milhões de toneladas entre novembro e dezembro, confirmando essa projeção.

Milho e farelo de soja: desempenho sólido no mercado global

Enquanto as exportações de soja seguem em forte crescimento, o Brasil também apresentou bons números nas exportações de milho e farelo de soja. No caso do milho, o volume exportado em outubro foi de 6 milhões de toneladas, superando em 380 mil toneladas as exportações do ano passado.

No acumulado até outubro, as exportações de milho estão estimadas em 30 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como o segundo maior exportador de milho do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Quanto ao farelo de soja, as exportações brasileiras em outubro totalizaram 1,92 milhão de toneladas, um volume abaixo das 2,46 milhões de toneladas registradas no mesmo mês de 2024. Para o ano, as exportações totais de farelo de soja devem ultrapassar 19 milhões de toneladas, de acordo com a Anec.

O Brasil sente os benefícios da demanda externa

O Brasil continua a se destacar no mercado global de commodities, especialmente no setor de soja, graças à forte demanda internacional, particularmente da China.

Com a colheita de uma safra recorde e uma projeção de exportação robusta para o restante do ano, o país mantém sua posição de liderança e deve continuar colhendo os frutos dessa crescente procura externa.

Novo Processo de Exportação: o que é?

Atualmente, existem diferentes frentes de trabalho dentro do Programa Portal Único, envolvendo todo o governo brasileiro e contando com apoio e participação do setor privado. 

Dentre essas iniciativas, merece destaque o desenvolvimento do Novo Processo de Exportação, concluído em 2016. Esse trabalho engloba o mapeamento dos processos atuais de exportação e a identificação de necessidades dos intervenientes públicos e privados para a criação de um fluxo contínuo de informações por meio do Portal Único.

Ou seja, podemos concluir que o Novo Processo de Exportação (NPE) promove um fluxo de informações mais eficiente e integração entre os intervenientes do comércio exterior públicos e privados. 

Sua implementação se deu junto ao Portal Único do Comércio Exterior, Siscomex, pela Receita Federal Brasileira em conjunto ao SECEX e desde então vem otimizando os processos de comércio exterior, seja diminuindo o tempo necessário entre as etapas, como também reduzindo custos inerentes às operações, o que aumenta a competitividade brasileira frente ao mercado externo.

O que é o Siscomex?

O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.

O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.

Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

O que é Logística Internacional?

Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

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