por Leandro Sprenger
CSOSN simples nacional NFE importação: saiba o que é
O CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional) é o código que identifica a origem da mercadoria e a forma de tributação do ICMS para empresas optantes pelo Simples Nacional.
Para quem atua com comércio exterior, importação de mercadorias, entender o CSOSN adequado é muito importante. A mercadoria importada ou adquirida no mercado interno, com origem estrangeira, exige atenção na emissão da NF-e e no preenchimento correto.
Se o código estiver errado, a emissão da NF-e pode ser rejeitada ou gerar fiscalizações.
Quer saber mais a respeito deste assunto envolvendo o CSOSN simples nacional NFE importação? Então pegue o seu café e continue conosco neste texto de hoje!
Confira os seguintes tópicos:
- Origem da mercadoria e os dígitos do CSOSN
- Situações especiais: importação por empresa no Simples Nacional
- Como escolher o CSOSN correto para importação
- Impactos fiscais e operacionais para o comércio exterior
- Checklist prático para emissão da NF-e na importação com CSOSN
- Erros comuns e como evitá-los
- Por que este tema é especialmente relevante para quem atua no comércio exterior
- O que é o Novo Processo de Importação (NPI)
- O que é o Siscomex?
- Comércio Exterior o que é?
- O que é Logística Internacional?
Bora lá? 😉

Origem da mercadoria e os dígitos do CSOSN
O primeiro dígito do CSOSN indica a origem da mercadoria ou serviço:
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0 = Nacional, exceto casos especiais.
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1 = Estrangeira – importação direta.
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2 = Estrangeira – adquirida no mercado interno.
Isso significa que, para importações diretas feitas por empresa no Simples Nacional, muitas vezes o primeiro dígito será 1, o que já aponta que estamos tratando de operação com origem estrangeira.
Entender isso ajuda a definir qual CSOSN aplicar corretamente no XML da NF-e.
Situações especiais: importação por empresa no Simples Nacional
Quando uma empresa optante pelo Simples Nacional realiza importação de mercadorias, algumas particularidades entram em jogo:
A NF-e deverá indicar “orig=1” ou conforme a natureza da importação (direta ou indireta). Em muitos casos, o código CSOSN usado para “outras operações” ou fora dos casos padrão é o 900. Por exemplo: “importações de mercadorias … em que o ICMS é pago por fora do regime Simples Nacional”.
Se a empresa não estiver habituada ao comércio exterior, precisa ter suporte contábil para evitar erro de código, CFOP e tributação.
Como escolher o CSOSN correto para importação
Para acertar o CSOSN numa operação de importação, considere:
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origem da mercadoria (como vimos: estrangeira, nacional, conteúdo de importação etc)
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tributação do ICMS – se há crédito, se é isenção, se há substituição tributária ou outras condições.
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se a operação se encaixa nas situações padrões (101, 102, 103, etc) ou em “outros” (900) quando não houver enquadramento usual.
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no caso de importação direta por empresa no Simples, frequentemente se utiliza o código 900 para “outros casos”.
Impactos fiscais e operacionais para o comércio exterior
Para o comércio exterior, escolher o CSOSN correto impacta em:
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emissão da NF-e válida e sem rejeição (evitando devoluções ou autuações).
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tratamento correto do ICMS: se o imposto será destacado, se há crédito ou não, se haverá diferencial de alíquota.
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organização contábil e compliance fiscal: empresas que importam via Simples Nacional precisam estar atentas às obrigações estaduais e federais.
-
confiança comercial: quando você vende ou importa e emite notas com códigos divergentes, isso pode gerar bloqueios ou dificuldades logísticas.
Checklist prático para emissão da NF-e na importação com CSOSN
Aqui vai um checklist para empresa no Simples Nacional que estiver importando mercadorias:
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Verifique a origem da mercadoria (nacional ou estrangeira – direta ou adquirida no mercado interno).
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Determine se será “importação” direta ou via mercado nacional (orig = 1 ou 2).
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Verifique se a operação se encaixa nos códigos padrão (101/102/103 etc) ou se é “outros” (900).
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Preencha o CSOSN no item da NF-e de acordo com a tributação aplicável.
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Verifique CFOP de entrada ou saída correspondente à operação de importação.
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Verifique se há ICMS destacado ou pago fora do Simples Nacional.
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Valide com seu sistema emissor de NF-e se ele está preparada para XML do Simples Nacional (ex: TAG ICMSSN201 etc).
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Consulte seu contador ou especialista em comércio exterior para operações complexas ou de grande valor.
Erros comuns e como evitá-los
Alguns erros frequentes que empresas importadoras no Simples Nacional cometem:
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Utilizar código CST ou regime normal em vez de CSOSN → o sistema NF-e rejeita ou gera inconsistência.
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Utilizar CSOSN padrão para operações de importação sem verificar origem/tributação → risco de multa ou exige retificação.
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Não ajustar o sistema de emissão para regime Simples Nacional (ex: não habilitar TAGs ICMSSN).
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Ignorar que importações podem ter tratamento especial de ICMS ou crédito inadequado.
Evitar esses erros protege de problemas fiscais e facilita a expansão do comércio exterior.
Por que este tema é especialmente relevante para quem atua no comércio exterior
Importar implica mais do que negociar preço e logísticas: envolve tributos, regimes especiais, obrigações aduaneiras e fiscais. Para empresas optantes pelo Simples Nacional, que costumam ter estrutura mais enxuta, acertar o CSOSN e emissão da NF-e representa:
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Competitividade: reduz custo de conformidade e evita surpresas tributárias.
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Expansão internacional: adequar processos fiscais permite importar com menor risco e entrar no comércio exterior com confiança.
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Segurança fiscal: evita rejeições de NF-e, autuações ou necessidade de ajustar notas emitidas.
Portanto, dominar “CSOSN importação Simples Nacional NF-e” posiciona a empresa para crescer no mercado externo com base sólida.
Se a sua empresa optante pelo Simples Nacional atua ou pretende atuar com importações, não deixe para depois a parte tributária: o CSOSN na NF-e é um detalhe técnico que pode fazer diferença significativa.
Ou seja, identifique a origem da mercadoria, avalie a tributação, selecione o CSOSN correto (muitas vezes 900 para importações ou “outros casos”), configure seu sistema emissor, e verifique com seu contador.
Caso você esteja emitindo NF-e de importação ou planeje fazê-lo, recomendamos agendar uma consultoria tributária especializada em Simples Nacional + comércio exterior, revisar os procedimentos internos de emissão fiscal e garantir que seu sistema esteja parametrizado corretamente.
Dessa forma, você reduz riscos, prepara sua empresa para crescer, e garante que “CSOSN importação NF-e Simples Nacional” seja um diferencial de segurança e eficiência.
O que é o Novo Processo de Importação (NPI)
O Novo Processo de Importação, ou simplesmente NPI é o Projeto do Governo de reestruturação, simplificação e desburocratização das Importações Brasileiras. O Portal Siscomex é um dos instrumentos do NPI, no qual temos uma reestruturação de documentos eletrônicos tais como: a DUIMP, o Catálogo de Produtos, LPCO e outros.
👉 Mas não ficando só nisso, e passando também por mapeamento, reestruturação de normas, processos e legislações.
O que é o Siscomex?
O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.
O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.
Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.
Comércio Exterior o que é?
Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.
O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.
Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.
O que é Logística Internacional?
Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.
A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.
E aí, gostou deste artigo? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉
O Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior.
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência.
O Novo Processo de Importação, ou simplesmente NPI é o Projeto do Governo de reestruturação, simplificação e desburocratização das Importações Brasileiras. O Portal Siscomex é um dos instrumentos do NPI, no qual temos uma reestruturação de documentos.
Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles, engloba uma série de procedimentos.
O CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional) é o código que identifica a origem da mercadoria e a forma de tributação do ICMS para empresas optantes pelo Simples Nacional.


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