Entenda mais sobre as importações de Energia Elétrica

Atualizado em: por Sinara Bueno.

Você sabia que o Brasil importa Energia Elétrica? Pois é, o baixo nível de reservatórios de hidrelétricas está entre fatores que explicam a importação. A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas no mundo. Ela é gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o potencial energético da água. Porém, ela pode ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras.

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Vamos agora ver mais sobre como foram as importações de Energia Elétrica no ano de 2023.

Energia Elétrica

Importações de Energia Elétrica

O Brasil possui interligação elétrica com Argentina, Uruguai e Paraguai e pode tanto importar, quanto exportar energia. O ano de 2023 não foi muito bom para as importações de Energia Elétrica, e por sinal foi o ano com menor valor gerado em receita nos últimos 5 anos. O valor FOB gerado no ano foi de US$ 33,4 milhões, uma queda de mais de 74% se comparado ao ano de 2022, o qual foi um dos recordes dos últimos 10 anos gerando uma receita de US$ 142 milhões.

O ano de 2020, já aparece com uma queda bastante considerável de mais ou menos 50%, o que significa que a tendência é de que este ano seja ainda pior que o ano passado quando falamos de importação de Energia.

De onde o Brasil importa Energia Elétrica

A seguir, confira quais principais origens da Energia Elétrica.

 País de OrigemValor FOB
Uruguai17,8 milhões
Venezuela12,9 milhões
Argentina2,70 milhões

Fonte: ComexStat

Em 2016, entrou em operação uma nova estrutura que elevou a capacidade de trocas de energia entre Brasil e Uruguai, o que facilita ainda mais na hora de importar. Isso fez com que o Uruguai se destacasse no ano de 2023. Em seguida, aparece a Venezuela, que o principal estado que utiliza a energia do país é Roraima. Aparece na tabela, também, a Argentina.

Importância da Energia Elétrica

A energia elétrica tornou-se a principal fonte de luz, calor e força utilizada no mundo moderno, sendo um insumo fundamental utilizado por 79% das empresas, podendo representar 40% dos seus custos de produção. Entretanto, nos últimos três anos, a política do governo trouxe um impacto no custo médio para a indústria de 59,3%. Em julho de 2016, o valor atingiu 535,28 R$/MWh2, o que afetou os custos de produção nas empresas.

Com a energia elétrica obtemos a luz, a manutenção dos alimentos em geladeiras e freezeres, ar condicionado, banho quente e o uso cada vez maior de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos. Com o GLP ou à lenha cozinhamos nossos alimentos, utilizando-os ainda para aquecimento da água do banho ou outras finalidades. Ah, não podemos esquecer do carvão vegetal para o churrasco.

Para nos locomovermos, seja a trabalho, a lazer ou outra finalidade, por transporte coletivo (ônibus, trem) ou individual (carros), usaremos fundamentalmente combustíveis de derivados de petróleo (óleo diesel, gasolina), biocombustíveis (álcool, biodiesel) ou gás natural.

O mundo do trabalho-agricultura, indústria, serviços, comércio, lazer – é igualmente dependente da eletricidade, dos derivados de petróleo, gás natural, biocombustíveis, lenha e outros.

2021: Exportações e Importações Brasileiras 

No ano de 2021, até o mês de Novembro, o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8. 

Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.

O produto mais importado no ano de 2021 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.

Quanto ao produto mais exportado no ano foi  “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.

E aí, gostou deste artigo sobre a importação de energia elétrica, como funciona a importação de energia elétrica e a importância da importação de energia elétrica? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉

Sinara Bueno
Sinara Bueno

Despachante Aduaneira, formada em Comércio Exterior e empreendedora. Apaixonada por criar e inovar no Comex! Trabalhou na área de importação e exportação de indústrias, consultorias de comércio exterior e, nos últimos anos, tem se dedicado aos sistemas para comex. É co-founder da Fazcomex

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