por Sinara Bueno

12 Jun, 2025

Balança comercial brasileira em 2023

Publicado em novembro, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), os resultados da Balança Comercial na 2ª semana de novembro de 2023, que registrou superávit de US$ 1,383 bilhões e corrente de comércio de US$ 11,688 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,536 bilhões e importações de US$ 5,152 bilhões. 

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Balança comercial 2023: saiba mais

No mês de novembro, as exportações somam US$ 11,192 bilhões e as importações, US$ 7,14 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,052 bilhões e corrente de comércio de US$ 18,332 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 293,98 bilhões e as importações, US$ 209,419 bilhões, com saldo positivo de US$ 84,561 bilhões e corrente de comércio de US$ 503,399 bilhões.

No Comparativo Mensal, as exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de novembro/2023 (US$ 1.598,88 milhões) com a de novembro/2022 (US$ 1.382,62 milhões), houve crescimento de 15,6%. Em relação às importações houve queda de -4,9% na comparação entre as médias até a 2ª semana de novembro/2023 (US$ 1.019,96 milhões) com a do mês de novembro/2022 (US$ 1.072,6 milhões).

Assim, até a 2ª semana de novembro/2023, a média diária da corrente de comércio totalizou 2.618,83 US$ milhões e o saldo, também por média diária, foi de 578,92 US$ milhões. Comparando-se este período com a média de novembro/2022, houve crescimento de 6,7% na corrente de comércio.

Exportações por Setor e Produtos

No acumulado até a 2ª semana do mês de novembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 61,24 milhões (24,7%) em Agropecuária; crescimento de US$ 159,47 milhões (45,3%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -0,31 milhões (0,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Importações por Setor e Produtos

No acumulado até a 2ª semana do mês de novembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ -3,57 milhões ( -17,4%) em Agropecuária; queda de US$-20,58 milhões ( -25,0%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -21,39 milhões ( -2,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

Fonte: Governo Federal


Totais da balança comercial

Até a 3º Semana de Novembro/2023, comparado a Novembro/2022, as exportações cresceram 13,3% e somaram US$ 17,23 bilhões. As importações caíram -4,9% e totalizaram US$ 11,22 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,00 bilhões , com crescimento de 76,0%, e a corrente de comércio aumentou 5,3%, alcançando US$ 28,45 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Novembro/2023, em comparação a Janeiro/Novembro 2022, as exportações cresceram 1,0% e somaram US$ 300,01 bilhões. As importações caíram -11,8% e totalizaram US$ 213,50 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 86,51 bilhões , com crescimento de 57,3%, e a corrente de comércio registrou queda de -4,7%, atingindo US$ 513,52 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Até a 3º Semana de Novembro/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 32,2% em Agropecuária, que somou US$ 3,61 bilhões; crescimento de 24,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,83 bilhões e, por fim, crescimento de 2,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,72 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (102,9%), Soja ( 89,4%) e Algodão em bruto ( 12,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 35,7%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 21,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 21,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ( 27,5%), Açúcares e melaços ( 30,2%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 29,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -13,2%), Madeira em bruto (-57,9%) e Matérias vegetais em bruto (-30,9%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados ( -100,0%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-45,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-45,0%) na Indústria Extrativa ; Tabaco, descaulificado ou desnervado (-56,4%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-40,0%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-27,5%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Até a 3º Semana de Novembro/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -9,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,20 bilhões; queda de -23,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,70 bilhões e, por fim, queda de -2,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,29 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-25,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-27,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-59,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-52,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-35,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-30,0%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-37,4%), Elementos químicos inorgânicos, óxidos e sais de halogêneos (-53,6%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-45,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 8,2%), Cevada, não moída (622,8%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 18,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 21,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 5,3%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 18,1%) na Indústria Extrativa ; Geradores elétricos giratórios e suas partes (102,9%), Maquinaria de papel e celulose, máquinas de corte de papel e fabricação de artigos de papel, e suas partes (697,2%) e Veículos automóveis de passageiros (48,7%) na Indústria de Transformação.


O que é a Balança Comercial?

A Balança Comercial, nada mais é, do que a união das contas importação e exportação do país sendo um importante indicador econômico que representa muito sobre a situação da região analisada, esse indicador é tão importante quanto o PIB.

O saldo da balança comercial resulta da diferença entre as exportações e importações. O  saldo da Balança Comercial é considerado positivo quando há valores das exportações maiores que o das importações, havendo assim um superávit

Quando esse valor é negativo, ou seja, quando os valores das importações são maiores que os das exportações, falamos que ocorre um déficit.

Existe ainda a situação de Equilíbrio comercial que é quando as operações se igualam nos valores operacionalizados entre exportações e importações.

Nas operações de exportações dos produtos brasileiros, há uma participação predominante de produtos básicos nas operações realizadas a partir de 2011, não deixam dúvidas quanto à importância desse conjunto de bens, o que permite classificar o Brasil como exportador de commodities.

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