No dia 25 de setembro de 2025,, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma medida que afetará diversos setores, com a imposição de novas tarifas a partir do dia 1º de outubro. Entre os produtos que sofrerão aumento de taxas estão medicamentos, caminhões pesados, móveis e itens de cozinha e banheiro.

Trump comunicou a decisão através de suas redes sociais, justificando a ação como uma forma de proteger a indústria nacional diante do que classificou como uma "inundação" de produtos estrangeiros no mercado americano. A segurança nacional também foi citada como um fator relevante para a imposição das tarifas.

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Confira os seguintes tópicos:

• Detalhamento das novas tarifas de Trump
• Produtos farmacêuticos: 100% de aumento
• Caminhões pesados: proteção à indústria nacional
• Móveis e itens de cozinha e banheiro
• Produtos farmacêuticos 100% de aumento
• Gigantes farmacêuticas reagem às novas tarifas
• Impactos nas bolsas: Ásia e Europa reagem de forma diferente
• O impacto global das tarifas
• Conheça as importações dos Estados Unidos
• O que é o Siscomex?
• Comércio Exterior o que é?
• O que é Logística Internacional?

Bora lá? 😉


Detalhamento das novas tarifas de Trump

O presidente revelou que os impostos sobre as importações irão variar de 25% a 100%, conforme a categoria do produto. Confira as porcentagens previstas:

• Caminhões pesados: 25%
• Móveis e estofados: 30%
• Armários de cozinha, gabinetes de banheiro e produtos correlatos: 50%
• Produtos farmacêuticos: 100%
  
  

Produtos farmacêuticos: 100% de aumento

O maior aumento, de 100%, será aplicado a produtos farmacêuticos. De acordo com Trump, a medida se concentrará em medicamentos de marca ou patenteados, com exceção dos casos em que as empresas estejam investindo em fábricas nos Estados Unidos.

A Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA), que representa grandes indústrias farmacêuticas, manifestou-se contra essa tarifa. A entidade lembrou que, em 2023, 53% dos ingredientes usados em medicamentos consumidos nos EUA já são produzidos localmente, com o restante vindo da Europa e de outros aliados americanos.

Caminhões pesados: proteção à indústria nacional

Para caminhões pesados, a tarifa de importação será de 25%. Trump justificou que a taxa visa proteger os fabricantes americanos de uma "concorrência externa injusta". No entanto, ele não especificou quais modelos de caminhões seriam afetados pela medida. Segundo o presidente, empresas como Peterbilt, Kenworth e Freightliner seriam beneficiadas.

O México é o maior exportador de caminhões para os Estados Unidos, e um estudo de janeiro revelou que as importações de caminhões médios e pesados triplicaram desde 2019.

O impacto também pode ser sentido pela Stellantis, dona da Chrysler, que fabrica caminhões pesados no México, e pela Volvo, que está construindo uma fábrica no país com um investimento de US$ 700 milhões.

Móveis e itens de cozinha e banheiro

A partir de outubro, Trump também aplicará uma tarifa de 50% sobre armários de cozinha, gabinetes de banheiro e produtos similares. Para móveis e estofados, a taxa será de 30%. O presidente justificou a ação dizendo que a importação excessiva desses produtos por parte de outros países "inundou" o mercado americano.

Gigantes farmacêuticas reagem às novas tarifas

As recentes medidas causaram um grande movimento no setor farmacêutico, especialmente entre as grandes empresas com sede na Europa. Mike Doustdar, CEO da Novo Nordisk, fabricante da famosa caneta para emagrecimento, declarou que sua companhia ainda está avaliando os impactos da nova tarifa em relação ao acordo comercial vigente entre os EUA e a União Europeia (UE).

Recentemente, EUA e UE firmaram um acordo que estabeleceu uma tarifa de 15% sobre vários produtos europeus, como carros, semicondutores e medicamentos, enquanto a UE retirou as tarifas sobre a maioria dos produtos industriais americanos.

A Novartis, empresa suíça, afirmou que a tarifa "não terá impacto" em suas operações, dado que está investindo US$ 23 bilhões em novos projetos nos Estados Unidos.

Já o Reino Unido manifestou preocupação com as tarifas, pois grandes farmacêuticas britânicas, como AstraZeneca e GlaxoSmithKline, possuem fábricas nos EUA e têm feito investimentos substanciais no país. O governo britânico afirmou estar dialogando ativamente com os EUA para mitigar os impactos da medida.

Impactos nas bolsas: Ásia e Europa reagem de forma diferente

A introdução das tarifas de 100% surpreendeu o mercado financeiro, gerando uma queda significativa nas ações das empresas farmacêuticas, especialmente na Ásia. As bolsas de valores da região registraram perdas acentuadas, enquanto na Europa a reação foi mais moderada.

Na Ásia, empresas como Novo Nordisk, Galderma e Merck sofreram perdas nas ações. Em contraste, companhias europeias com investimentos nos Estados Unidos, como Roche e AstraZeneca, mantiveram-se estáveis ou até registraram ganhos. A reação foi mais intensa devido à alta dependência das exportações para os EUA por parte de empresas asiáticas, que não têm produção significativa em seus países de origem.

O impacto global das tarifas

O aumento das tarifas é uma medida prevista pela Seção 232 da Lei de Expansão Comercial dos EUA, que permite a imposição de taxas sem a necessidade de aprovação do Congresso quando se considera que as importações representam uma ameaça à segurança nacional.

Essa estratégia já foi aplicada anteriormente a produtos como aço e alumínio. De acordo com a Bloomberg, novas tarifas sobre semicondutores e minerais essenciais podem ser anunciadas nas próximas semanas. Além disso, o Departamento de Comércio dos EUA iniciou investigações sobre o impacto de várias importações, incluindo robótica, máquinas industriais e dispositivos médicos, que podem afetar o mercado local de manufatura.

Em abril, o Departamento de Comércio dos EUA também começou uma investigação sobre o impacto das importações de medicamentos na segurança nacional, abrangendo tanto medicamentos de marca quanto genéricos e os ingredientes utilizados em sua fabricação.

Conheça as importações dos Estados Unidos

Segundo levantamentos realizados pelo Comex Stat, em 2025, os principais produtos brasileiros importados de Estados Unidos são:

Fonte: ComexStat — Dados do Ano de 2025.

O que é o Siscomex?

O SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.

O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.

Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

O que é Logística Internacional?

Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

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