Importações da Bolívia
Chegou a vez de mais um país latino-americano fazer o seu nome e ganhar um artigo especial em nosso blog. Hoje, vamos explorar as importações da Bolívia, que faz fronteira com o Brasil, Paraguai, Argentina, Chile e Peru. Recentemente, a nação ficou popular devido aos atos de manifestações e a conturbada situação política que vive; entretanto, mesmo com toda a inconstância, as importações bolivianas subiram em 10,5% no segundo trimestre de 2021 — em comparação ao mesmo período do ano anterior — alcançando a marca de US$ 802,2 milhões.
Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto; então pegue o seu café e vamos aos fatos e dados! ☕
Importações da Bolívia: dados
Em 2020, as importações entraram em uma queda de 21,0%, resultando em, somente, US$ 1.078,7 bilhão, e ficou em 31º no ranking de importações. O ano terminou em um Déficit de US$ – 53,6 milhões, o que significa que o país comprou mais do que vendeu. Já em 2021, os oito primeiros meses para os bolivianos foram regados de superávit, com o saldo marcando US$ 155,7, e caindo na posição de ranking de países importadores, ficando em 32º lugar até o momento, enquanto as exportações vão caindo. Como será que os nossos vizinhos vão fechar o ano?
Importações da Bolívia: principais produtos
Quando falamos em produtos específicos, o Gás natural, liquefeito ou não sai disparado na frente, sendo responsável por 90% das importações, seguido de Demais produtos – Indústria Extrativa, com 2,1%. O motivo da abundância de compra de gás é justamente pela sobrevivência econômica, uma vez que os bolivianos dependem deste produto para impulsionarem seus negócios. No quadro abaixo, é possível conferir com mais clareza os dados:
Produto importado | % | US% FOB |
Gás natural, liquefeito ou não | 90% | 724 mi |
Demais produtos – Indústria Extrativa | 2,1% | 17,1 mi |
Adubos ou fertilizantes | 0,60% | 6,48 mi |
Fonte: Comex Stat
Entre janeiro e agosto de 2021, as coisas não tiveram muitas alterações. O Gás natural continua liderando nas importações, seguido de Demais produtos – Indústria Extrativa e, em terceiro lugar, gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos.
Fatos da Bolívia: crise política
É de conhecimento público a crise política que a Bolívia vem enfrentando. Em um domingo, dia 10 de novembro de 2019, o Presidente que atuava na época, Evo Morales, renunciou à Presidência da Bolívia. Seu mandato começou em 2006, e permaneceu desde então, até que, nas últimas eleições, a reviravolta começou. Além de ser acusado de fraudar as votações, a sua candidatura havia sido contestada, vide que excedia o limite previsto na Constituição boliviana. A opinião pública mudou de lado na mesa; manifestações violentas e protestos tomaram conta do país. Durante todo esse cenário, foram solicitadas as duas revisões da votação, uma mais rápida, superficial, e outra mais lenta. A primeira apuração constatou segundo turno, já a segunda, Evo Morales eleito. Entretanto, a OEA (Organização dos Estados Americanos) e o governo boliviano anunciaram uma auditoria que, posteriormente, resultou em um relatório que apontava fraude.
Após a divulgação do relatório, na finalidade de conter a muvuca, Morales decidiu anunciar novas eleições, mas, dadas circunstâncias, não foi suficiente. A oposição, mais do que nunca, permaneceu com os protestos e denúncias, além da perda do apoio de militares, os quais contestavam a decisão de reprimir as manifestações. A pedidos de chefes do Estado, Evo Morales cedeu e renunciou o cargo.
O atual problema enfrentado, desde todo o rebuliço causado, é que não há previsão para novas eleições. Desde a renúncia, a segunda vice-presidente do Senado tomou posse, porém, ainda há instabilidade no cenário político do país.
2021: Exportações e Importações Brasileiras
No ano de 2021, até o mês de Novembro, o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8.
Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.
O produto mais importado no ano de 2021 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.
Quanto ao produto mais exportado no ano foi “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.
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