por Leandro Sprenger

21 Aug, 2025

Com colheita histórica, Brasil inicia ciclo de exportações de milho enfrentando obstáculos: saiba mais sobre

No artigo de hoje, nós vamos entender mais sobre os desafios nas exportações de milho no Brasil, mesmo com recorde na safra neste ano de 2025.

Quer saber mais a respeito deste assunto envolvendo as exportações de milho? Então pegue o seu café e continue conosco neste texto de hoje!

Confira os seguintes tópicos:

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              • Desafios nas exportações de milho e recorde na safra em 2025
              • Concorrência com os EUA
              • A história do Milho no Brasil
              • Novo Processo de Exportação: O que é?
              • Comércio Exterior o que é?
              • O que é Logística Internacional?

              Vamos lá? 😉
              Exportação safra de milho

              Desafios nas exportações de milho e recorde na safra em 2025

              É na segunda metade do ano que os envios internacionais de milho do Brasil alcançam seus maiores patamares, mas o começo deste novo período de comercialização externa já apresenta obstáculos, como uma presença reduzida da China entre os compradores e uma acirrada disputa com os Estados Unidos, segundo especialistas consultados pela Reuters.

              Além desses pontos, há entraves relacionados à infraestrutura, somados ao atraso nos trabalhos de campo da temporada agrícola 2024/25. Enquanto se inicia o escoamento do milho, o país ainda precisa exportar uma fatia relevante de sua safra recordista de soja, o que gera disputa por capacidade nos terminais portuários, conforme apontam os analistas.

              Mesmo com essas limitações, as perspectivas são de avanço nos volumes de exportação do grão por parte do Brasil, que ocupa a segunda posição no ranking global, atrás apenas dos EUA, impulsionado pela colheita da segunda maior safra já registrada. Segundo os dados mais recentes divulgados pelas autoridades — normalmente mais cautelosos do que os das empresas privadas —, a produção deve alcançar 128,3 milhões de toneladas, uma elevação de 11% frente ao ciclo anterior.

              Especialistas afirmam que as incertezas estão mais relacionadas ao apetite dos mercados externos. No quesito oferta, o Brasil está bem abastecido, temos um excedente considerável para exportação, mas precisaremos identificar compradores.

              A projeção é que as remessas brasileiras ao exterior neste ciclo totalizem 42 milhões de toneladas. Esse montante supera os 38,5 milhões exportados na temporada anterior, embora ainda esteja aquém do recorde de 54,6 milhões de toneladas alcançado há dois anos.

              A China teve papel relevante como destino do milho brasileiro entre 2022 e 2023, porém está com menor presença no comércio global após uma colheita volumosa e sua estratégia voltada para a autossuficiência alimentar. Isso é algo que preocupa. A gente se pergunta bastante: haverá mercado para tanto milho? A demanda internacional está forte? Sim, mas os EUA também tiveram uma safra excelente no ano passado e, tudo indica, devem registrar outra produção recorde neste ano”, avaliou.

              Estudiosos falam que a menor atuação da China como compradora afeta negativamente as exportações brasileiras, que precisarão contar com a procura de nações como Irã, Egito e Vietnã, que não possuem a mesma capacidade de aquisição do gigante asiático.

              Lembrando que no intervalo de fevereiro a junho, os envios de milho do Brasil ficaram cerca de 17% abaixo do mesmo período da safra anterior. Temos uma previsão de 42 milhões de toneladas para o total exportado no ano, mas, dependendo do desempenho daqui em diante, esse número pode ser revisto para baixo.

              Concorrência com os EUA

              Ele ressaltou que o milho brasileiro tem mostrado preços atrativos em relação ao produto dos Estados Unidos recentemente, mas ponderou que, caso a colheita norte-americana realmente seja histórica, a janela de exportação do Brasil será “bastante estreita”, já que os exportadores dos EUA colocam no mercado a nova safra nos últimos meses do ano.

              Os analistas apontam como desafio uma possível extensão do escoamento da soja brasileira, que deve ultrapassar a marca de 100 milhões de toneladas neste ano. Segundo eles, se não houver avanços nas negociações comerciais entre China e EUA, a procura chinesa pela soja do Brasil tende a permanecer elevada no segundo semestre, o que pode atrapalhar o ritmo dos embarques de milho. As vendas mais lentas do milho pelos agricultores também são um fator de dificuldade adicional.

              Além da lentidão na colheita, o tamanho da produção e a taxa de câmbio desfavorável complicam o cumprimento da previsão total de exportação ainda neste ano.

              O que pode adiar parte dos embarques para 2026 é a grandeza da safrinha, que está muito robusta, além da possível dificuldade do Brasil em competir com os Estados Unidos e a Argentina nos próximos meses, principalmente por causa do dólar em patamar mais baixo, que encarece o milho brasileiro na origem.

              Apesar dos diversos entraves, os envios internacionais do Brasil ainda têm espaço para crescer. “Nossa projeção é de que o milho brasileiro se mantenha muito competitivo, com uma produtividade impressionante, o volume ofertado será elevado e teremos condições de exportar essas 51 milhões de toneladas”, declarou, referindo-se à estimativa da empresa.

              A história do Milho no Brasil

              Aqui no Brasil o milho já era todavia cultivado antes mesmo da chegada dos portugueses, pois o milho era um dos principais componentes da sua dieta alimentícia. Mas claro que com a chegada dos colonizadores, o consumo e a produtividade do cereal aumento de forma ainda mais brusca e passou assim a integral o hábito alimentar da população toda.

              De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, no período Brasil-Colônia, os escravos africanos tinham no milho, além da mandioca, como um de seus principais alimentos.

              O que é o Siscomex?

              SISCOMEX é a sigla de Sistema Integrado de Comércio Exterior - é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro.

              O Sistema entrou em operação em 1993 com o módulo de Exportação e, em 1997, para as importações. Em 2014 foi lançado o Portal Único de Comércio Exterior.

              Sem dúvida o Brasil inovou ao criar um fluxo único de informações na década de 90. Entretanto uma nova revisão se faz necessária atualmente. Dessa forma, desde 2014 iniciou-se o projeto do Portal Único de Comércio Exterior.

              Novo Processo de Exportação: O que é?

              Atualmente, existem diferentes frentes de trabalho dentro do Programa Portal Único, envolvendo todo o governo brasileiro e contando com apoio e participação do setor privado. 

              Dentre essas iniciativas, merece destaque o desenvolvimento do Novo Processo de Exportação, concluído em 2016. Esse trabalho engloba o mapeamento dos processos atuais de exportação e a identificação de necessidades dos intervenientes públicos e privados para a criação de um fluxo contínuo de informações por meio do Portal Único.

              Ou seja, podemos concluir que o Novo Processo de Exportação (NPE) promove um fluxo de informações mais eficiente e integração entre os intervenientes do comércio exterior públicos e privados

              Sua implementação se deu junto ao Portal Único do Comércio Exterior, Siscomex, pela Receita Federal Brasileira em conjunto ao SECEX e desde então vem otimizando os processos de comércio exterior, seja diminuindo o tempo necessário entre as etapas, como também reduzindo custos inerentes às operações, o que aumenta a competitividade brasileira frente ao mercado externo.

              Comércio Exterior o que é?

              Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

              O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

              Estas regras do comércio exterior são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

              O que é Logística Internacional?

              Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

              globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

              E aí, gostou deste artigo? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback😉

              O Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior.

              A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

              Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles, engloba uma série de procedimentos.

              O Novo Processo de Exportação (NPE) começou a ser implantado com a chegada do Portal Único Siscomex. Na modalidade, exportador foi introduzido um novo fluxo simplificado e centralizado para trâmite de documentos e licenças

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