Exportações de Pernambuco
Falar do nordeste é sempre interessante, principalmente quando o assunto é exportação e economia, afinal, é uma pauta mais ampla do que somente praias e turismo. Dessa vez, falaremos sobre uma região em específico, a Terra Nova. As exportações de Pernambuco, em 2019, deixaram a desejar; em dados, pode-se dizer que houve uma queda de 26,5% com relação ao ano anterior, 2018.
No que se refere a base econômica, temos muito pano pra manga, uma vez que a linha temporal deste assunto passa por muitas variáveis. Acho que, só por esse pequeno trecho, sabemos que os pernambucanos rendem muitos assuntos. Pegue o seu café e vamos aos fatos e dados do dia! ☕
Exportações de Pernambuco: dados
O estado brasileiro, localizado na porção centro-leste do Nordeste, fechou a balança comercial em déficit, com o saldo de US$ -3.625,7, o que significa que mais importou do que exportou, e ficou em 15º lugar na posição de ranking de estados exportadores. Além disso, tiveram somente 0,7% de participação nas exportações. Já em 2020, as coisas passaram a melhorar, embora o estado nordestino ainda esteja no vermelho (em média, US$ -852,6 milhões) e tenha caído na posição. As exportações subiram, aproximadamente, 32,4% — se compararmos ao ano anterior — e teve 0,8% de participação nas exportações.
Entre seus principais parceiros comerciais, nota-se em destaque a Argentina, Estados Unidos, Países Baixos, Cingapura, México e Colômbia. Abaixo, uma ilustração:
Fonte: ComexStat
No ano atual, 2020, Cingapura deu o ar da graça e ficou em primeiro lugar, com 33%, seguido da Argentina (24%), Estados Unidos (8,3%), Uruguai (4,7%), Colômbia (4,6%), e Venezuela (3,0%).
Principais produtos exportados por Pernambuco
Movidas pela indústria da transformação e agropecuária, as exportações de Pernambuco — em 2019 — foram bem variadas. Em síntese, conclui-se que não há um nicho padrão, haja vista os combustíveis, veículos, poliacetais, açúcares, frutas e nozes, chapas, geradores elétricos e outros. Para entender melhor, confira a tabela:
Produtos exportados |
% |
US$ FOB |
|
1º | Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) | 21% | 304 Mi |
2º | Veículos automóveis de passageiros | 17% | 246 Mi |
3º | Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, policarbonatos, resinas alquídicas e outros poliésteres; em forma primária | 12% | 177 Mi |
4º | Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas | 11% | 163 Mi |
5º | Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais | 7,5% | 110 Mi |
6º | Açúcares e melaços | 6,1% | 69,7 Mi |
7º | Demais produtos – Indústria da Transformação | 4,2% | 61,9 Mi |
8º | Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns | 3,6% | 52,6 Mi |
9º | Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plástico | 2,9% | 42,1 Mi |
10º | Geradores elétricos giratórios e suas partes | 2,8% | 41,7% Mi |
Dados retirados entre janeiro e dezembro de 2019
Sobre a virada de década, os quatro primeiros meses foram marcados pelos mesmos produtos, mas com a oscilação nos percentuais, em especial o crescimento dos óleos combustíveis de petróleo, com 37%; os demais, não tiveram tanta alteração.
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Exportações de Pernambuco: fatos da economia
Ó, doce Pernambuco, reconhecido pela produção açucareira, tal título dado desde a época dos portugueses e, tempos depois, em razão do investimento holandês no nicho. Tudo corria bem, até que o ouro em Minas Gerais foi descoberto, além da forte concorrência na produção de açúcar, desse tempo em diante, o estado que houvera atrelado o nome “sucesso”, passara a entrar em decadência. Para mudar o cenário, foi preciso mudar o foco, o que aconteceu nos anos 60, com a ajuda da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que auxiliou os pernambucanos a prosperarem no setor tecnológico, de fruticultura e portuário. Em 2019, o PIB de Pernambuco alcançou a marca de R$ 205 bilhões, com um crescimento maior que o próprio PIB nacional; houve aumento da agropecuária, indústria e áreas de serviços.
Além dos setores acima, é importante destacar o turismo, agricultura (mandioca, cana-de-açúcar, milho e feijão), fruticultura próxima ao Rio São Francisco, bovinos, caprinos e galináceos (sendo o segundo maior produtor de galináceos do Nordeste), produção mineral, com os holofotes em água mineral, gipsita e brita.
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Dados Estatísticos de 2021: Exportação e Importação
Em 2021 (até o mês de Novembro), o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8.
Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.
O produto mais importado no ano de 2021 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.
Quanto ao produto mais exportado no ano foi “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.
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