O ano de 2021, assim como em 2020, também foi marcado pela pandemia da Covid-19 e todas as suas consequências. Apesar disso, 2021 terminou com mais um superávit na balança comercial brasileira.
Vamos ver como foi a balança comercial de 2021? 😉
O Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira (03/01), que a balança comercial brasileira encerrou 2021 com superávit de 61,008 bilhões de dólares. Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em 3,948 bilhões de dólares, melhor do que as projeções de mercado.
Sendo assim, o número é 21,1% melhor do que o observado na Balança Comercial de 2020, quando o saldo ficou em 50,886 bilhões de dólares. A balança comercial de 2021 é resultado de 280,394 bilhões de dólares em exportações, 34% acima de 2020, e 219,386 bilhões de dólares em importações, que cresceram 38,2% em comparação com o ano anterior.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, isto é, as importações superam as exportações, o resultado é de déficit.
Ao todo, em 2021:
Considerando a média diária, o Brasil exportou 34% a mais na comparação com 2020, e registrou importações 38,2% maiores no período. Em dezembro, a balança comercial brasileira registrou superávit de R$ 3,9 bilhões, valor 39,7% superior ao registrado no mesmo mês de 2020, considerando a média diária. Ao longo de todo o ano de 2021, o resultado da balança só foi negativo nos meses de janeiro e novembro.
O superávit de 2021 aconteceu em um ano marcado pelo crescimento dos preços das "commodities" (produtos com cotação básica, como alimentos, petróleo e minérios) e pela alta do dólar.
Conforme o ComexStat, os três principais produtos importados pelo Brasil são os Adubos ou fertilizantes, que representaram uma valor FOB de US$ 13,4 bilhões; seguido de Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 12,1 bilhões) e Demais produtos - Indústria de transformação, que representam um valor FOB de US$ 8,9 bilhões.
Para conhecer a lista com o Principais Produtos Importados pelo Brasil, confira o nosso artigo!
Com relação aos principais segmentos comercializados nas importações, a Indústria de Transformação sai na frente, seguido da Categoria de Indústria Extrativa, Agropecuária e Outros Produtos.
Quanto aos principais exportados pelo Brasil no ano de 2021, destacamos o Minério de Ferro, Soja e os Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus.
Ressaltando que o Minério de ferro gerou um valor FOB de US$ 42,2 bilhões, a soja um valor FOB de US$ 37,3 bilhões e os Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus um valor FOB de US$ 27,4 bilhões.
Para conhecer a lista com o Principais Produtos Exportados pelo Brasil, confira o nosso artigo!
Com relação aos principais segmentos comercializados nas exportações, a Indústria de Transformação sai na frente, seguido da Categoria de Indústria Extrativa, Agropecuária e Outros Produtos.
Quando falamos dos Estados que mais exportaram produtos para fora do país, São Paulo sai na frente, logo atrás vem Minas Gerais e Rio de Janeiro, fechando os três maiores exportadores de 2021. Confira a lista completa abaixo, com seus respectivos valor FOB:
Nas importações, São Paulo se mantém na liderança no ranking das importações brasileiras em 2021. Agora vamos conferir como ficou a lista completa dos maiores importadores.
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Apesar de superavitário, o resultado da balança comercial de 2021 ficou abaixo do previsto pelo governo.
Na última revisão, feita em setembro, o Ministério da Economia projetava superávit de US$ 70,9 bilhões neste ano.
As exportações cresceram em preços (28,3%) e as quantidades exportadas (3,5%) na comparação com 2020.
Houve, ainda, alta das exportações para os Estados Unidos, Mercosul (37%), Sudeste Asiático (36,8%), União Europeia (32,1%) e China (28%).
Em relação aos setores, as altas em relação a 2020 foram:
Já em relação às importações, houve alta também de preços (14,2%) e quantidades importadas (21,8%). O Brasil registrou, ainda, crescimento das importações oriundas do Mercosul (44,7%), Estados Unidos (41,3%), China (36,7%), Sudeste Asiático (31,1%) e União Europeia (26,2%).
👉 Para fazer um comparativo com os anos anteriores, confira também nosso outro artigo onde falamos sobre Balança Comercial em 2019!
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